sábado, 1 de novembro de 2014

Visit Château de Versailles - Annette Bonnet

Para conhecer um pouco mais sobre onde tudo começou no mercado de luxo, os alunos foram até o Château Versailles, perto de Paris, ao lado da professora Annette Bonnet, que gentilmente contou sobre o início do luxo, quando Jean-Baptiste Colbert, então primeiro ministro de finanças do rei Luís XIV, intitulou que a o país não mais importaria artigos de outros países como China e Índia, mas sim, começaria a fabricar seus próprios produtos, como seda, tinturaria, exploração e extração de mármore e outros produtos de manufaturas, fazendo com que a França valorizasse seus produtos locais até se tornar referência em qualidade, conseguindo exportar alguns de seus itens. Começou assim o famoso termo usado até hoje e que tem significado de boa qualidade, o "Made in France".

Desde aquela época, a história do luxo na França reúne elegância e sofisticação. Os franceses souberam promover a complexa aliança entre um estado de espírito e a suntuosidade e, não por acaso, estabeleceram novos padrões para a moda, a culinária e a produção de objetos.

O Castelo de Versailles concentrou a monarquia e a corte da França até a Revolução Francesa em 1789. Foi construído aos poucos, por 4 etapas a partir de 1669, até se tornar um dos maiores palácios do mundo. Seu início se deu porque o rei gostaria de um local perto de Paris, mas longe das doenças e tumultos daquela época, devido ao crescimento descontrolado da cidade. Chegou a concentrar mais de 36.000 pessoas no seu auge.

Até mesmo a etiqueta que conhecemos hoje teve início naquela época e era resumida nos elaborados procedimentos que acompanhavam o acordar pela manhã do rei, conhecidos como o Levée, dividido no petit lever para os mais importantes e no grand lever para a restante da Corte. Como outras maneiras da Corte francesa, foi rapidamente imitada nas outras Cortes da Europa e sofreu alterações até os dias atuais.


Alunos com a professora Annette Bonnet no interior do Château e depois na fazenda austríaca da última rainha da França, Maria Antonieta

Além do castelo e suas intermináveis salas e alas, ele também possui largos e arquitetônicos jardins, construídos a partir da terceira etapa da construção, ainda com o rei Luís XIV. Os dois próximos da monarquia, os reis Luís XV e XVI, seguiram com algumas alterações no palácio, como a construção da L'Opéra e do Petit Trianon e também a construção de um grupo de estruturas conhecido como Os domínios de Maria Antonieta.

Com a Revolução Francesa em 1789 e a volta da monarquia até Paris, até sua morte, o palácio perdeu muitas de suas obras e mobília, que foram saqueadas. 

Com o primeiro império e o advento de Napoleão Bonaparte (1804-1814), enquanto ele não residia no palácio, apartamentos, entretanto, foram arranjados e decoradas para o uso da Imperatriz Maria Luísa de Áustria. O imperador escolheu residir no Grand Trianon. O palácio continuou a servir, porém, como um anexo do Hôtel des Invalides, que concentrava soldados feridos das guerras.

No Château de Versailles também foi coroado Guilherme I como imperador da Alemanha, e tempos depois, assinado o Tratado de Versailles, dando fim a primeira guerra mundial.

Hoje o castelo é um museu, restaurado, e visitado por milhões de turistas todos os anos. Continua sendo um sinônimo de luxo e poder devido à sua arquitetura e magnitude.

Au revoir!

Rebecca Oliveira Pereira Giese
Coordenadora da Área Internacional do ISAE Brasil

Niura Henke
Adriano Tadeu Barbosa
Professores ISAE Brasil

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